Descrição: Exoesqueleto composto de quitina e corpo dividido em cefalotórax abdome. Possui apêndices anteriores constituídos por um par de queléceras que portam na base o ferrão, por onde sai o veneno, um par de pedipalpos, e quatro partes de pernas locomotoras. Variam de tamanho, medindo entre 10 e 30 cm.
Biologia: Habitam troncos caídos e pedras, cupinzeiros, junto a grandes raízes e nos pastos. Possui hábitos noturnos e vida solitária; teias regulares em forma de funil, em alguns casos podem ser irregulares. Nem sempre atacam, pois sei ferrão vertical dificulta a eficiência do mecanismo de picada.
Importância / males: Acidentes com caranguejeiras geralmente são poucos expressivos quanto a envenenamentos, porém, seu veneno é pouco conhecido.
Descrição: Cor marrom acastanhada com tamanho entre 1 e 3 cm, 3 pares de olhos de cor branca.
Biologia: Fazem teias irregulares sob cascas de árvores, folhas secas de palmeiras e residências, em fendas apropriadas. Possuem hábitos noturnos, escondendo-se durante o dia. Picam quando apertadas, sendo sua picada pouco dolorida e muitas vezes imperceptível.
Importância / males: Envenenamentos graves, em decorrência das picadas, podendo haver vários sintomas segundo a gravidade do acidente, com manifestações de febre, dor e mal estar geral seguidas de necrose tecidual, vermelhidão e edema local; ulceração tecidual profunda com cicatrização demorada, insuficiência renal aguda, oligúria e hemólise.
Descrição: Possuem 3 cm de corpo e 15 cm de tamanho total, apresentam 8 olhos dispotos em 3 fileiras (2-4-2).
Biologia: Habitam bananeiras e terrenos baldios. Possuem hábitos noturnos, escondendo-se durante o dia e não fazem teia. Não fogem quando surpreendidas, colocando-se em posição de ataque, apoiando-se nas pernas traseiras, muitas vezes sucedendo-se saltos (tal característica que lhe confere o nome de Armadeira). Seu reconhecimento é baseado na morfologia do sistema copulador masculino e feminino.
Importância / males: São muito agressivas e responsáveis pelo maior número de registro de acidentes aracnídicos provocados ao homem. Considerada a espécie mais perigosa, devido a toxicidade de seu veneno de ação neurológica.
Descrição: Corpo dividido em cefalotórax, mesossoma e cauda, apresentando um ferrão inoculador de veneno. Medem de 6 a 7 cm e possuem 4 pares de pernas, um par de peridalpos e um par de queliceras.
Biologia: Predadores, alimentando-se principalmente de insetos. São vivíparos e seus filhotes nascem após 2 ou 3 meses e as ninhadas tem de 20 a 90 filhotes. Após o nascimento os mesmos sobem para a região dorsal de sua progenitora a fim de não serem devorados. Importância / males: São venenosos e a maioria possui uma reação semelhante a picada da abelha, muito dolorosa, embora geralmente não ofereça perigo de morte, porém, pode causar edema no local, paralisia temporária e até febre, além de vômitos, salivação, sudorese e vertigem.